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Sou Homem, quero fazer Terapia, mas tenho Vergonha de expor meu Assunto

  • Foto do escritor: Thiago Maciel
    Thiago Maciel
  • 6 de fev.
  • 3 min de leitura

Esse sentimento é muito comum no processo terapêutico. Então, vamos entender: de onde vem esse medo? E como lidar com ele?


Homem pensativo sobre suas questões.
Homem pensativo sobre suas questões.

Medo, culpa ou vergonha paralisam muitos homens.

Sentir vergonha ou medo de expor seus pensamentos e sentimentos na terapia é algo muito comum, especialmente para pessoas religiosas, pessoas com problemas no casamento ou que enfrentam questões relacionadas à sexualidade, como homossexualidade.


Neste artigo, vamos entender de onde vem esse medo e como lidar com ele.


O medo de se abrir: uma construção social 


Vivemos em sociedade, o que significa compartilhar espaços, ideias e serviços para garantir a convivência e a sobrevivência. Para manter a ordem, foram criadas regras morais que, inicialmente, buscavam minimizar conflitos. Com o tempo, essas regras começaram a servir a interesses específicos, moldando comportamentos de acordo com o que era conveniente para aqueles no poder — geralmente políticos e religiosos.


Para garantir sua obediência, foram instituídas punições para quem as desobedecesse e benefícios para os que seguiam essas normas e apoiavam as figuras de poder. Esses benefícios incluíam prestígio social, sucesso profissional e proteção contra a exposição de falhas pessoais. Assim, um sistema baseado no medo e no controle foi sendo fortalecido.


Esse medo está tão enraizado na nossa cultura que se tornou um condicionamento: temos receio de ser julgados, condenados ou rejeitados por falar o que pensamos ou sentimos.


O que isso tem a ver com a sua vergonha ou medo de se abrir na terapia?


Essa vergonha ou medo não é “sua” de verdade. É fruto de um condicionamento que nos acompanha há gerações.


Porém, é importante saber: fazer terapia não significa confessar “erros”.


Trata-se de um espaço seguro para dialogar, refletir e entender melhor suas questões. 


Entrar em um ambiente terapêutico é um ato de coragem e liberdade. É um lugar onde você pode ser você mesmo, longe das pressões religiosas ou sociais que muitas vezes nos fazem sentir culpados ou inadequados.


Que assuntos podem ser abordados na terapia? 


·        Estou casado, mas me interesso por outra pessoa.

·        Acho que não quero mais estar casado.

·        Não quero mais seguir minha religião.

·        Sou religioso, mas tenho interesse homossexual.

·        Tenho sonhos premonitórios.

·        Sinto que tenho poderes de cura.

·        Acordo paralisado e sem ar, será que é um espírito negativo?

·        Percebo padrões repetitivos em minha vida, bons ou ruins.


Alguma dessas situações ressoa com você?


Por que começar a terapia? 


Entrar em contato com um terapeuta é o primeiro passo rumo à sua liberdade de expressão.

 

Não tenha vergonha de fazer terapia.
Não tenha vergonha de fazer terapia.

É importante lembrar que falar sobre seus pensamentos e sentimentos não implica tomar decisões ou mudar sua vida imediatamente. Você terá um ambiente para organizar suas ideias, o que, por si só, já traz alívio. Se decidir agir sobre o que foi discutido, será uma escolha sua, sempre respeitada pelo terapeuta.


E o sigilo?


Uma das maiores preocupações de quem busca terapia, especialmente em casos que envolvem religião ou sexualidade, é a questão do sigilo. É importante saber que tudo o que você falar no consultório será mantido em absoluto sigilo, independentemente da sua religião ou do tema tratado.

Mesmo que você conheça pessoalmente o terapeuta, a confidencialidade será respeitada.


A terapia é um espaço livre de julgamentos e compromissos com instituições religiosas ou sociais.


O convite


Se você é religioso, homossexual ou simplesmente sente vergonha de falar sobre algum assunto, saiba que a terapia é o lugar certo para você. Este é o momento de olhar para si sem preconceitos e construir uma vida mais leve e autêntica.


Dê o primeiro passo. Você merece.


Dê o primeiro passo. Você merece!
Dê o primeiro passo. Você merece!


 
 
 

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