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Jeová VS Criador Supremo: São o mesmo Ser? Entenda!

  • Foto do escritor: Thiago Maciel
    Thiago Maciel
  • 3 de mar.
  • 4 min de leitura

Nome em hebraico do Deus dos Hebreus.
Nome em hebraico do Deus dos Hebreus.

Se você chegou até aqui, é porque tem um coração aberto e uma mente curiosa, e isso já é algo incrível!


Esta reflexão não tem a intenção de atacar crenças nem desrespeitar a fé de ninguém. Pelo contrário, quero convidá-lo a um momento de expansão, para olharmos juntos para algumas passagens bíblicas que podem trazer novas perspectivas sobre Deus.


Muitas vezes, aprendemos sobre a divindade de uma forma tão rígida que temos medo até de questionar. Mas questionar não é duvidar de Deus – é buscar compreendê-Lo melhor. E se a verdade for maior do que imaginamos? E se houver algo além do que nos ensinaram?


Meu convite é simples: leia com o coração tranquilo, sem medo, sem culpa. Você não precisa concordar com tudo, apenas permita-se refletir. Afinal, a fé que não pode ser questionada é realmente sua ou apenas algo que lhe disseram para acreditar?

Vamos juntos nessa jornada de descobertas?

 

Deus que se arrepende VS. Deus que não muda


Se Deus é perfeito e onisciente, será que Ele poderia se arrepender? A Bíblia mostra que Jeová, em alguns momentos, muda de ideia:

Gênesis 6:6-7: "Jeová lamentou ter feito os homens na terra, e seu coração se entristeceu. 7  De modo que Jeová disse: “Vou eliminar da face da terra os homens que criei, o homem junto com os animais domésticos, os animais rasteiros e as criaturas voadoras dos céus, pois lamento tê-los feito.”

O arrependimento sugere um erro anterior, algo que não seria esperado de um ser absoluto e imutável.

Já a Bíblia descreve o Deus Supremo de uma forma diferente:


Tiago 1:17: "Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima, desce do Pai das luzes celestes, o qual não muda como sombras inconstantes."


Se Deus não muda, como poderia ter se arrependido? Isso nos leva a questionar: será que Jeová é o Deus Supremo ou uma entidade com limitações?


Um Deus Vingativo e Ciumento VS. Um Deus de Amor


Guerras nos tempos bíblicos.
Guerras nos tempos bíblicos.

Em várias passagens, Jeová se apresenta como um Deus ciumento e vingativo:


Naum 1:2: "Jeová é um Deus que exige devoção exclusiva e que se vinga; Jeová se vinga e está pronto para demonstrar o seu furor. Jeová se vinga dos seus adversários. E reserva o furor para os seus inimigos."


Por outro lado, no Novo Testamento, a descrição do Deus Supremo é bem diferente:


1 João 4:8: "Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."


Será que um Deus perfeito precisaria de vingança ou sentiria ciúmes? Ou essas são características humanas atribuídas a uma divindade?


O Deus Que Ordena Massacres


Um dos pontos mais difíceis de entender na Bíblia são as ordens de extermínio dadas por Jeová:


1 Samuel 15:3: "Agora vá, golpeie os amalequitas e entregue-os à destruição, junto com tudo o que eles têm. Não os poupe; mate homens e mulheres, crianças e bebês, bois e ovelhas, camelos e jumentos."


Isso soa como algo compatível com um Deus de amor incondicional? Ou seria um comportamento de um deus tribal, ligado a somente um povo específico e suas necessidades?


A Serpente de Bronze: O Deus Que Machuca Para Depois Curar


Cobra de bronze feita por Moisés.
Cobra de bronze feita por Moisés.

Outro episódio intrigante ocorre em Números:


Números 21:6-9 : "Então Jeová enviou serpentes venenosas contra o povo e elas os picaram, de modo que muitos israelitas morreram. 7  O povo foi então a Moisés e disse: “Pecamos ao falar contra Jeová e contra o senhor. Interceda junto a Jeová para que tire as serpentes do nosso meio.” E Moisés intercedeu pelo povo. 8  Jeová disse então a Moisés: “Faça uma imitação de uma cobra venenosa e coloque-a num poste. Quando alguém for picado, terá de olhar para ela para ficar vivo.” 9  Moisés fez imediatamente uma serpente de cobre e a colocou num poste; e, sempre que uma serpente picava um homem e ele olhava para a serpente de cobre, continuava vivo."


Aqui, vemos Jeová primeiro enviando serpentes para ferir o povo por estarem reclamando e, depois, oferecendo uma solução para curá-los. Isso nos faz pensar: um Deus de amor atacaria pessoas por simples reclamações, para depois trazer a cura? Nesse relato, esse Deus chamado Jeová, parece ter muitos caprichos.


Parece contraditório: por que Deus usaria justamente a imagem do castigo (a serpente) como meio de cura? Além disso, por que Ele usaria uma serpente como símbolo de cura, algo frequentemente associado a divindades no Egito?


Importante salientar que o uraeus, a serpente na coroa dos faraós, simbolizava poder divino e proteção contra inimigos. Percebe como parece que não estamos lendo o relato referente ao Deus, Soberano Criador?


Um Deus Que Precisa de Sacrifícios


Animal para sacrifício.
Animal para sacrifício.

No Antigo Testamento, Jeová exige sacrifícios constantes:


Levítico 1:9 : "O sacerdote fará tudo fumegar no altar, como oferta queimada. É uma oferta feita por fogo, de aroma agradável para Jeová."


No entanto, mais tarde, Deus rejeita esses sacrifícios:


Oséias 6:6:"Pois tenho prazer no amor leal, não em sacrifícios, E no conhecimento de Deus, não em ofertas queimadas."


Se o Deus Supremo nunca precisou de sacrifícios, por que Jeová os exigia?


Conclusão: Jeová VS Deus Supremo: São Diferentes?


Ao analisarmos essas passagens, vemos duas imagens muito diferentes de Deus. De um lado, Jeová parece agir como um deus tribal, ligado a um povo específico, com características humanas como ciúme, raiva, vingança, arrependimento e necessidade de sacrifícios.


Do outro, o Deus Supremo é descrito como imutável, amor puro e fonte de toda a luz.

Se essa distinção for verdadeira, então surge uma pergunta essencial: será que estamos adorando o verdadeiro Deus Supremo ou apenas uma entidade limitada, criada para atender às necessidades de um povo antigo?


Essa visão pode ser uma chave para libertar muitas pessoas do medo e da culpa impostos pela religião tradicional.


Isso não significa negar a fé, mas sim expandi-la. A espiritualidade não precisa ser uma prisão de dogmas, mas um caminho de crescimento e liberdade.


Se essa reflexão fez sentido para você, convido a continuar buscando, sem medo, sem culpa. A verdade nunca teme a investigação. E se Deus é amor, Ele certamente deseja que o conheçamos de forma mais profunda e verdadeira.



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